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Descubra a importância do mar para a saúde humana e do planeta

           O Dia Nacional do Mar celebra-se a 16 de novembro, data em que, no ano de 1994, entrou em vigor a Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar.

           Portugal, comprometido com as responsabilidades e desafios a que a urgência em torno da necessidade de proteção do Oceano obriga, tem reforçado a sua posição de país líder no domínio da governação internacional do Mar.
           O uso sustentável do Oceano contempla atividades marítimas tradicionais, mas também o desenvolvimento de outras emergentes, o que faz do mar um território de compatibilização entre diferentes usos e atores, com condições de excelência para sinergias em prol do incremento da economia azul.

       in https://www.portugal.gov.pt/pt/gc23/comunicacao/comunicado?i=governo-assinala-dia-nacional-do-mar

O mar e o seu caráter dual têm servido, ao longo dos séculos, de fonte de inspiração para inúmeros poetas e escritores. Aliado da dor e da alegria , das partidas e das chegadas , das vitórias e das derrotas, o mar une e separa.

Podemos verificar a influência do mar em Fernando Pessoa, Sophia de Mello Breyner Andresen e Miguel Torga, entre muitos outros autores.

   MAR PORTUGUÊS

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Mensagem. Fernando Pessoa.

 

Mar, metade da minha alma é feita de maresia
Pois é pela mesma inquietação e nostalgia,
Que há no vasto clamor da maré cheia,
Que nunca nenhum bem me satisfez.
E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia
Mais fortes se levantam outra vez,
Que após cada queda caminho para a vida,
Por uma nova ilusão entontecida.

E se vou dizendo aos astros o meu mal
É porque também tu revoltado e teatral
Fazes soar a tua dor pelas alturas.
E se antes de tudo odeio e fujo
O que é impuro, profano e sujo,
É só porque as tuas ondas são puras.

 

Mar!

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