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O Ciclo de Cinema – “50 anos de Abril”- prolonga-se  pelo mês de maio, sob o tema “Democratizar, descolonizar…e desenvolver”.

Dia 9 de Maio, pelas 10:05, exibiremos o documentário “Lisboetas”, de Sérgio Tréfaut, realizado em 2004. Dia 16, pelas 10:05, exibiremos a ficção “Djon África”, de João Miller Guerra e Filipa Reis. Este filme é o único dirigido também ao 3°ciclo. Finalizaremos com o documentário de 2019, “Batida de Lisboa” de Vasco Viana e Rita Maia, que será exibido pelas 14:15.

Como habitualmente, todos os filmes serão contextualizados e comentados pelo nosso convidado, Dr. José Alberto Ferreira.

Contamos com a vossa participação nesta “festa do cinema”, comemorativa dos 50 anos da Revolução dos Cravos.

 

 

SINOPSE:  Lisboetas é uma viagem por uma nova cidade, habitada por várias línguas. No início do século XXI, e pela primeira vez na sua história, Portugal deixa de ser um país de emigrantes e recebe imigrantes vindos um pouco de todo o mundo, de países da Europa de Leste, como a Moldávia, Ucrânia ou Roménia, e também do Brasil, China, Índia ou Paquistão.Este filme é uma janela aberta para novas identidades e modos de vida no quotidiano da capital portuguesa. No som destaca-se a diversidade linguística que ouvimos e os ruídos do ambiente, que são complementados por uma banda sonora cuja música parece emergir de uma cidade cheia de vida. É ainda um filme político, tomado pela consciência profunda da emergência de uma nova realidade e um retrato único de um país em transformação – um processo que se encontra ainda em curso e em aberto.
SINOPSE: Djon África – Miguel embarca numa viagem ao continente africano à procura do seu pai e das suas raízes. Miguel, filho de cabo-verdiano, nascido e crescido na periferia de Lisboa, decide embarcar numa viagem ao continente africano à procura do seu pai e para aprofundar as suas raízes. Porém, surpreende-se pela forma como é recebido na terra dos seus antepassados, que não o entendem como ele se imaginava ser.

SINOPSE:  Batida de Lisboa – Uma mistura enérgica de kuduro, funaná, afrohouse, batida, trap e orgulho de bairro que reivindica a contribuição cultural das pessoas com raízes nas antigas colónias portuguesas. Encontram-se diferentes gerações e origens, Angola a São Tomé, Cabo Verde e Guine Bissau representadas por antigos músicos e jovens produtores. Os “bairros de lata” eram os bairros sociais para onde vieram centenas de milhares de migrantes das antigas colónias africanas para Lisboa, após a independência destas de Portugal, em meados da década de 1970. Desmantelados nos anos 90, os seus habitantes foram realojados em novos bairros na periferia da cidade, quase sem serviços públicos. Este filme leva-nos a estes bairros periféricos para descobrir a música de raiz africana, da mais folclórica à mais eletrónica e urbana, tocada por várias gerações com raízes em Angola, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Moçambique e Guiné-Bissau.

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